Desde que os Bnei Menashe começaram a estabelecer-se em Nof Hagalil, uma cidade nas colinas da Galiléia central, 1225 deles fizeram dela sua casa.
Com Ronen Plot, presidente da câmara de Nof Hagalil desde 2016, acérrimo defensor dos Bnei Menashe, e Moti Yogev, um ex-coronel das IDF e político israelita que serviu como membro do Knesset para o Lar Judaico entre 2013 e 2020, e agora trabalha incansavelmente em nome dos Bnei Menashe, a cidade não poderia ser mais acolhedora para eles. Na verdade, mais de 700 se estabeleceram lá em 2021 e há esperança de mais.
No início deste mês, vários funcionários da Shavei Israel, liderados pelo seu presidente, Michael Freund, visitaram alguns dos imigrantes Bnei Menashe mais recentes, por ocasião de Rosh Chodesh Adar (o início do mês hebraico de Adar).
Michael dirigiu-se aos olim em inglês, já que eles ainda estão a aprender hebraico e, como Michael brincou, ele não fala Kuki. Não havia necessidade, no entanto, porque Tzvi Khaute, Coordenador dos Bnei Menashe na Shavei Israel e ele próprio Bnei Menashe, traduziu para Kuki, para quem precisasse.
Na verdade, Michael concentrou-se no facto de que todos eles estão a aprender um novo idioma e deu-lhes confiança em que o hebraico deles, sem dúvida, melhorará.
“Quando eu era novo imigrante, as pessoas muitas vezes se ofereciam para falar comigo em inglês por causa do meu sotaque”, lembrou Michael para a multidão de 150 pessoas que chegaram há pouco mais de um ano. “Eu ficava envergonhado. Mas não há razão para ficar. Continuem a usar o vosso hebraico. As coisas vão melhorar. Eu prometo.”
Fotos de Laura Ben David