Michael Freund é o fundador e presidente
da Shavei Israel – www.shavei.org – um grupo com sede
em Jerusalém que ajuda e dá a mão a «judeus perdidos» que procuram retornar ao
povo judeu. A Shavei Israel está ativa em nove países ao redor do mundo com uma
variedade de comunidades incluindo os Bnei Menashe do nordeste da Índia, os
Bnei Anussim (ou «Marranos») de Espanha, Portugal e América do Sul; os judeus subbotnik da Rússia; os «judeus escondidos» desde a era do Holocausto, da Polónia, os
descendentes de judeus de Kaifeng, na China e outros. Além disso, Freund é
correspondente e colunista do Jerusalem Post, e foi anteriormente
vice-diretor de comunicações no Gabinete do Primeiro Ministro de Israel
Binyamin Netanyahu, durante o seu primeiro mandato. Este artigo aparece na 7ª
edição de Conversations, a revista do Institute for Jewish Ideas and
Ideals.
Há mais de 20 anos, como estudante de
licenciatura na Universidade de Princeton, encontrei-me a dividir quarto com um
jovem luterano de Iowa, brilhante e religioso. Éramos, com certeza, uma dupla
um tanto incomum, e ele nunca conseguiu entender o porquê de eu correr para os
serviços de oração todos os dias, ou verificar os ingredientes de vários
pacotes de comida. Mas ele era do tipo cosmopolita e estudioso, a sua mesa
estava constantemente repleta de livros, e sua inteligência impressionante e
curiosidade sobre o mundo originavam muitas vezes conversas intrigantes.
Por isso, quando lhe perguntei quantos
judeus achava que moravam na América, fiquei bastante surpreendido quando ele
respondeu, com toda a seriedade: – Deve haver pelo menos 50 milhões de judeus
neste país. – Quando lhe pedi para explicar as bases do cálculo, o meu amigo
encolheu os ombros e disse: – Bem, eu cresci numa cidade no meio da América. O
nosso médico de família era judeu, o advogado do meu pai era judeu e o
contabilista dele também. Há tantos judeus proeminentes em tantos campos, que
simplesmente deve haver 50 milhões ou mais dos vossos por aí – Acrescentou.
Somente depois de lhe mostrar um livro de referência que mencionava a população
judaica mundial como sendo de aproximadamente 13 milhões, é que ele admitiu ter
errado por muito na sua estimativa.
Costumo refletir várias vezes sobre essa
conversa, uma vez que a mesma abordou algumas questões fundamentais, tais como
a perceção sobre os judeus, o nosso papel na sociedade e o impacto que nós,
como povo, exercemos sobre o mundo. Mas penso que isso, por sua vez, levanta
outra questão, talvez até ainda mais importante, e que raramente é abordada com
a seriedade que merece: Será que realmente interessa quantos judeus existem no
mundo?
Tradicionalmente, é claro, nunca demos
muita ênfase ao tamanho ou à dimensão do povo judeu. Nos últimos 2000 anos,
vivendo à mercê dos outros, temo-nos concentrado mais na qualidade do que na quantidade.
É por isso, possivelmente, que muitos judeus tendem a desconsiderar ou
minimizar a importância dos nossos números, argumentando que o que realmente
interessa é se estamos a trabalhar eficazmente para cumprir o nosso destino
nacional. [I]
Mas eu acredito que esse modo de pensar é
produto do exílio, uma função do facto de termos estado mais preocupados em
sobreviver do que em prosperar, durante a longa e escura noite das nossas
peregrinações em terras estrangeiras. Durante o processo, fomos perdendo de
vista o papel importante que os números podem ter, e de facto têm, na vida de
uma nação. E chegámos ao ponto de elevar a nossa fraqueza numérica até
transformá-la num valor, infundir-lhe significado e agora considerá-la o ideal.
Nem as fontes nem a história judaica
justificam essa visão, e está na hora de revisitarmos esta questão, não apenas
porque é um exercício intelectual interessante, mas também devido à importância
crítica que ela tem para moldar as políticas da nossa comunidade, o nosso futuro
e a nossa visão do mundo.
É um princípio bem conhecido da crença
judaica que o Criador escolheu o povo judeu para ser o Seu instrumento especial
neste mundo. – E vós sereis para Mim um reino de sacerdotes e uma nação
santa – [ii], disse De’s a Moisés para ele dizer a Israel antes de lhes
entregar a Torá no Monte Sinai.
Mais tarde, no livro de Devarim, o relacionamento especial de Israel com De’s é descrito em termos ainda mais íntimos: Vós sois os filhos do Senhor vosso De’s (…) Sois um povo santo ao Senhor vosso De’s, e o Senhor vos escolheu para que sejam o Seu próprio tesouro, de entre todos os povos que estão sobre a face da terra. [iii]
A partir desses versículos, fica claro que
De’s não escolheu apenas uma família ou uma pequena tribo para servir os Seus
propósitos neste mundo. Ele escolheu uma nação inteira, o povo de Israel.
Então, vemos que obviamente é necessário um conjunto mínimo de pessoas para
realizar a nossa missão sagrada, senão Ele poderia facilmente ter colocado a
responsabilidade sobre apenas algumas poucas pessoas.
Por outras palavras, os números são
importantes. Os críticos muitas vezes atacam esta linha de pensamento,
afirmando que ter quantidade sem qualidade é de pouco valor para garantir o
futuro judaico. Mas o que eles não percebem é que o oposto é igualmente
verdadeiro. Um povo judeu pequeno e encolhido, consistindo apenas de um pequeno
núcleo de membros comprometidos, dificilmente será capaz de enfrentar os
desafios e ameaças à nossa sobrevivência, sejam eles físicos ou espirituais.
E talvez seja por isso que De’s prometeu
aos patriarcas Abraão, Isaac e Jacob que o povo judeu seria um dia tão numeroso
quanto as estrelas do céu ou a areia da praia. Só então poderemos estar em
posição de cumprir o nosso papel.
De facto, mesmo uma leitura superficial da
Torá e dos seus comentários revela que a força demográfica do povo judeu é
repetidamente enfatizada nas promessas de De’s aos nossos antepassados:
E farei a tua semente como o pó da terra, assegura De’s a Abraão, dizendo-lhe: De
tal modo que, se alguém puder contar o pó da terra, também poderá ser contada a
tua descendência. [iv] Rashi entende essa promessa como literal, não
metafórica, e explica o verso da seguinte forma: Assim como o pó não pode
ser contado, assim também a tua semente estará além da contagem. [v]
Promessas semelhantes foram feitas a Isaac
e Jacob [vi], e, quando Moisés se dirigiu a Israel antes da sua morte, também
profetizou que De’s iria multiplicá-los «mil vezes» [vii]. Isso, diz Netziv, é
uma promessa que diz respeito à qualidade e também à quantidade do povo
judeu. [viii]
Mais de um milénio depois, durante o
período herodiano, o povo judeu de facto cresceu e tornou-se uma força
considerável no cenário mundial. Como notou o historiador Paul Johnson:
Um dos cálculos é que, durante o período
herodiano, houvesse no mundo cerca de oito milhões de judeus, dos quais
2.350.000 a 2.500.000 viviam na Palestina, constituindo assim os judeus cerca
de 10% do império romano. Esta nação em expansão e a diáspora fervilhante
foram as fontes da riqueza e influência de Herodes. [ix] (negrito do autor)
É interessante notar que, aproximadamente
na mesma época, o censo que os historiadores descrevem como o mais antigo do
mundo preservado até aos nossos dias foi efetuado na China, no oitavo mês do
ano 2 EC [x]. Segundo esse censo, havia um total de 57,5 milhões de chineses,
ou seja, sete chineses por cada judeu vivo da mesma época.
Saltemos para frente 2000 anos até o
presente, e os números são, claro, bastante diferentes, com a China tendo
subido para mais de 1,1 mil milhões de pessoas, enquanto os judeus não chegam a
mais de 13 milhões de almas no mundo inteiro.
Escusado será dizer que a diferença é
atribuível a todas as expulsões e perseguições que nos têm cabido em sorte, que
eliminaram um sem-número de judeus, deixando apenas um pequeno remanescente do
que poderíamos ter sido.
Esta triste realidade foi colocada ainda mais em evidência no ano passado, quando o ilustre demógrafo Sergio Della Pergola, da Universidade Hebraica, divulgou um estudo arrepiante que concluiu que, se não fosse pelo Holocausto, haveria 32 milhões de judeus no mundo hoje. [xi]
O Holocausto, escreveu ele, causou um
golpe mortal, particularmente nos judeus da Europa Oriental, devido à sua
estrutura especialmente jovem. Isso, disse ele, causou danos
demográficos significativos a longo prazo com ramificações muito para
além do que estimamos.
De fato, como Della Pergola notou, a
percentagem de judeus no mundo está hoje em constante declínio. Enquanto que
antes da Segunda Guerra Mundial havia oito judeus por cada mil pessoas
não-judias no mundo, o número agora é de apenas dois por cada mil, e a
tendência é decrescente.
Estes dados são uma lembrança oportuna e
angustiante da destruição inimaginável que o Holocausto causou. Não só
reivindicou os seis milhões que foram assassinados pelos alemães e seus
colaboradores, mas também subtraiu os seus filhos, netos, e todos os seus
descendentes, privando para sempre o povo judeu de milhões de preciosas almas.
Por outras palavras, a abrangência dos assassinatos, ampliada ao longo do
tempo, torna-se cada vez mais extensa e incompreensível.
Imagine um mundo com um povo judeu
vibrante e vasto, com mais do dobro do seu tamanho atual, sem ser perseguido
pela constante ameaça da diminuição demográfica e da assimilação.
Considere por um momento as riquezas
culturais e espirituais que estaríamos a produzir, as poderosas contribuições
intelectuais e cerebrais para a humanidade que poderíamos estar a efetuar, e
começará a perceber a verdadeira dimensão do que se perdeu.
De algum modo, ao longo dos séculos, na
diáspora, enquanto fomos sendo coletivamente destruídos, parece que nos afastámos desta abordagem. Mas
talvez agora seja o momento de começar a pensar novamente nela. Afinal, os
números contam sim, seja no basquetebol, nos negócios ou na diplomacia
internacional. E, para fazer a diferença no mundo e cumprir a nossa missão
nacional divina na nossa qualidade de judeus, precisamos de ter uma «equipa»
muito maior e mais diversificada à nossa disposição.
Isto significa que não só precisamos de
nos esforçar mais para manter os judeus judeus, mas também precisamos de
expandir os nossos horizontes e procurar maneiras, em conformidade com a
halachá, de aumentar os nossos números.
Um bom lugar para começar seria com
descendentes de judeus, com comunidades que têm uma conexão histórica com o
povo judeu e que agora estão interessados em retornar. Estes incluem os Bnei
Menashe do nordeste da Índia, descendentes de uma tribo perdida de Israel, os
Bnei Anussim de Espanha, Portugal e América do Sul (a quem os historiadores se
referem pelo termo depreciativo «Marranos»), os Judeus Ocultos da Polónia da
era do Holocausto, e outros.
Sem terem culpa nenhuma, os antepassados
destas pessoas foram retirados à força do povo judeu, e nós temos o dever, para
com eles e para com os seus descendentes, de os incluir e de lhes dar a
oportunidade de voltarem para casa. Fazer isso não só corrigirá um erro
histórico, mas também nos fortalecerá, numérica e espiritualmente.
Isto não é uma chamada ao proselitismo,
nem um apelo para começarmos a converter gentios. A ideia é abrir a porta aos
nossos irmãos perdidos, conhecidos como Zera Yisrael («a Semente de
Israel»), e reforçar o vínculo entre nós.
Veja, por exemplo, os Bnei Anussim, cujos
antepassados foram convertidos ao catolicismo à força durante os séculos XIV e
XV em Espanha e Portugal, mas que continuaram a preservar a sua identidade
judaica em segredo ao longo de gerações e gerações. Cinco séculos depois, um
número crescente dos seus descendentes está a sair das sombras, procurando
recuperar a sua herança judaica há muito perdida.
É um fenómeno de proporções inéditas, que
se estende de Lisboa a Lima e de Madrid ao México. Em todo o mundo de língua
espanhola e portuguesa surgem cada vez mais pessoas a querer explorar as raízes
judaicas das suas famílias, que muitas vezes foram enterradas sob o peso da
história.
A verdadeira dimensão dessa herança
judaica foi evidenciada pelas descobertas de um notável artigo académico
publicado no American Journal of Human Genetics no final de 2008, no
qual uma equipa de biólogos declarou que 20% da população de Espanha e Portugal
tem origem judaica sefardita [xii]. Como as populações destes dois países
somadas excedem 50 milhões, isso significa que mais de 10 milhões de espanhóis
e portugueses são descendentes de judeus.
Estas não são especulações mirabolantes,
mas sim resultados puros e duros saídos diretamente duma placa de Petri dum
laboratório. O estudo, liderado por Mark Jobling, da Universidade de Leicester,
na Inglaterra, e Francesco Calafell, da Universidade Pompeu Fabra, em
Barcelona, analisou os cromossomas Y dos sefarditas em comunidades para onde os
judeus tinham migrado após a expulsão de Espanha em 1492. As suas assinaturas
cromossómicas foram então comparadas com os cromossomas Y de mais de 1.000
homens que vivem por todo o território de Espanha e Portugal. Como o cromossoma
Y é passado de pai para filho, os geneticistas foram capazes de medir os dois
grupos contrastando-os um com ou outro, levando à descoberta notável de que um
quinto dos ibéricos é de ascendência judaica.
Pense nisso: é como se, de repente, um
grande espelho tivesse sido colocado à frente de todos os espanhóis e
portugueses, forçando-os a olhar para si mesmos e a ver a realidade da sua
história nacional e individual.
Mas ainda mais interessante do que o que
isto nos diz sobre o passado é o que pode dizer-nos sobre o futuro. Se Israel e
o povo judeu empreenderem um esforço conjunto de estender a mão aos nossos
irmãos genéticos da Península Ibérica, isso poderá ter um impacto profundo em
vários de campos. O próprio facto de um grande número de espanhóis e
portugueses ter ascendência judaica pode ter um efeito significativo sobre as
suas atitudes em relação aos judeus e a Israel.
Como presidente da Shavei Israel, que
trabalha com «judeus perdidos» ao redor do mundo, eu tenho visto isso várias
vezes – quando uma pessoa descobre, ou redescobre, as suas raízes judaicas,
desenvolve inevitavelmente uma certa afinidade com o povo judeu e uma maior
simpatia por Israel e pelas causas judaicas. Obviamente, nem todos os milhões
de descendentes de judeus vão querer ir a correr converter-se ao judaísmo ou
tentar fazer aliá. Mas alguns, sem dúvida, retornarão ao nosso povo e
fortalecerão as nossas fileiras.
A ideia de que estes «judeus perdidos»
finalmente retornarão é antiga e está profundamente enraizada no pensamento
judaico, mesmo que a maioria de nós não se aperceba disso.
Veja, por exemplo, a visão do profeta
Isaías de que Naquele dia tocará um grande shofar e virão os que estavam
perdidos na terra da Assíria e os que foram dispersos na terra do Egito, e se
curvarão diante de De’s no monte santo em Jerusalém. [xiii] De acordo com
Rashi, a primeira parte do versículo (os que estavam perdidos na terra da
Assíria) significa aqueles que foram dispersos muito além do Rio
Sambatyon [xiv], uma referência às Dez Tribos Perdidas de Israel que foram
para o exílio há mais de 2700 anos [xv]. Por outras palavras: os seus
descendentes, apesar de terem estado perdidos durante tantos séculos, na
verdade regressarão.
O mesmo vale para os Bnei Anussim. O grande Don Isaac Abarbanel, que testemunhou a expulsão dos judeus de Espanha em 1492, escreve comovedoramente no seu comentário ao Sefer Devarim que muitos dos Bnei Anussim serão misturados entre eles [isto é, entre as nações] e considerados como eles, mas nos seus corações eles retornarão a De’s (…) e aqueles que deixam a religião [isto é, o judaísmo] por compulsão, sobre eles está escrito «e Ele retornará e os reunirá de entre os povos.» [xvi]
O ilustre rabino Tzadok HaKohen, de
Lublin, vai ainda mais longe, afirmando que todos os descendentes de judeus
retornarão um dia ao nosso povo. Na sua obra Resisei Layla, escreve que isso
inclui até mesmo aqueles que são descendentes de judeus sem o saber: Porque
de todos aqueles que são da Semente de Israel, ninguém será banido. [Xvii]
Desde o seu início, a nação de Israel foi
dividida em 12 tribos, cada uma com as suas características, talentos e bênçãos
únicas. De’s, na Sua sabedoria suprema, considerou necessário que o nosso povo
fosse forjado em unidade através da diversidade, como uma orquestra composta de
músicos diferentes, onde cada um toca o seu próprio instrumento, apesar de
estarem todos a tocar a mesma música.
O mundo em que vivemos está a ficar cada
vez mais pequeno, graças ao alcance da Internet. Para florescer nesta aldeia
global, precisamos de judeus chineses, indianos e polacos tanto quanto de
judeus americanos e australianos. Somos uma nação com muitas faces, e temos que
aprender a fazer da nossa diversidade uma alavanca e a encará-la como uma força
e não como uma fraqueza. Podemos nunca conseguir igualar a demografia da China,
mas podemos e devemos procurar novas oportunidades de crescimento. É por isso
que chegou a hora de empreender um esforço concertado de aproximação para com
os descendentes de judeus.
O nosso estado precário como povo e as
ameaças que enfrentamos no nosso país e no exterior assim o exigem. E assim o
exige também, devo acrescentar, o nosso destino.
[i] Veja, por exemplo, Size is not the issue, de Jonathan Rosenblum, The Jerusalem Post,
8 de maio de 2009.
[ii] Shemot 19: 6
[iii] Devarim 14: 1-2
[iv] Bereshit 13:16
[v] Rashi, Loc. Cit.
[vi] Para a promessa a Isaac, veja
Bereshit 26: 4; para a promessa a Jacob, Bereshit 28:14.
[vii] Devarim 1: 10-11.
[viii] Veja Haemek Davar de Netziv,
Loc. Cit.
[ix] Paul Johnson, História dos Judeus (New York: Harper, 1988), 112.
[x] Denis Crispin Twitchett, Michael Loewe
e John King Fairbank, The Cambridge History of China, Volume Um: The
Ch’in and Han Empires 221 BC-AD 220 (New York, Cambridge University
Press, 1986), 240.
[xi] Veja How many Jews would there be if not for the Holocaust?, Haaretz, 19 de abril de 2009.
[xii] S. Adams, E. Bosch, P. Balaresque,
S. Ballereau, A. Lee, E. Arroyo, A. López-Parra, M. Aler, M. Grifo, M. Brion, The Genetic Legacy of Religious Diversity and Intolerance:
Paternal Lineages of Christians, Jews, and Muslims in the Iberian Peninsula no American Journal of Human
Genetics, Volume 83, Número 6, Páginas 725-736
[xiii] Isaías 27:13.
[xiv] Rashi, Loc. Cit. Para outros
exemplos, veja o comentário de Radak sobre Jeremias 3:18 e o Metsudat David em
Zacarias 10: 6.
[xv] Veja II Reis 18: 9-12.
[xvi] Veja Abarbanel sobre Devarim 30:
1-5.
[xvii] Veja Resisei Layla, letra Nun.