As festividades de Israel
Retirado do livro Mas allá del versículo, do Rabino Eliahu Birnbaum
E no dia 14 do primeiro mês celebrar-se-á Pesach do Eterno. E o dia 15 desse mês será festivo. Durante sete dias comer-se-á Matzá. O dia primeiro será de santa convocação. Não fareis nele trabalho servil algum (…) Assim fareis os sete dias, oferecendo ao Eterno suas oferendas (…) E o dia primeiro do mês sétimo (Rosh Hashaná), será de santa convocação, não fareis nele trabalho servil. É dia que se celebrará ao som da trombeta (…) E o dia 10º do mesmo mês (Yom Kipur) será para vós de santa convocação. Afligíreis vossas almas e não fareis trabalho servil (…) E o dia 15 do mês sétimo será do mesmo modo de santa convocação (Sucot). Nele não fareis trabalho servil e celebrareis a festividade ao Eterno durante sete dias (…) E disse Moisés aos filhos de Israel tudo o que o Eterno tinha ordenado.“ (Números 29,1 – 39)
Esta parashá apresenta a sequência temporal dos acontecimentos da Torá; abre uma janela para o mundo fascinante das festividades, para que, através delas, conheçamos o seu significado e importância, assegurando assim a memória das tradições do povo judeu. Para além deste acervo de festividades que aparecem na Torá, existem outras que surgem e se tornam vigentes a partir das palavras dos nossos sábios, que fixaram normas e festividades em diferentes épocas, posteriores à entrega da Torá. As festividades da Torá e as estabelecidas pelos nossos sábios abrangem na sua totalidade os dias de alegria, invocação e memória do povo de Israel ao longo de todas as gerações.