Graciela Mochkofsky conta a improvável história de Segundo Villanueva em seu livro “O Profeta dos Andes”, detalhando como suas visões e esforços levaram os “judeus incas” à terra prometida.
Segundo Villanueva, um mestiço de 21 anos do Peru, descobriu o baú de seu pai pela primeira vez após sua morte. Os membros masculinos de sua família o haviam transmitido ao longo dos anos. Era o ano de 1948.
Ele não pôde acreditar em seus olhos quando viu a Bíblia empoeirada. Como sua família era católica, ele não tinha ideia de por que haveria uma Bíblia naquela casa. Ele sabia que apenas os padres estavam autorizados a ler o texto sagrado e compartilhar seus ensinamentos com o povo.
A vida de Villanueva seguiu uma trajetória improvável após essa descoberta peculiar; ele passou de nascido na pequena cidade andina de Rodacocha em 1927 a ser enterrado no antigo cemitério judaico no Monte das Oliveiras em Jerusalém em 2008, sob o nome de Zorobabel Tzidkiya.
Villanueva tornou-se judeu praticante depois de se envolver em várias entidades cristãs e sincréticas menos conhecidas, o que ele atribui à sua vontade de abrir e estudar a Bíblia proibida.
Quando Villanueva começou a decifrar a Bíblia hebraica, ele não o fez sozinho, mas trouxe muitas pessoas com ele. Devido à sua busca sincera e persistente pela verdade, muitas famílias peruanas se converteram ao judaísmo e agora moram em Israel. Eles chegaram em três ondas discretas de aliá (imigração) entre 1990 e 2006.
A jornalista e romancista argentina Graciela Mochkofsky comentou: “Esta é uma das histórias mais fascinantes que encontrei como jornalista”.
Graciela Mochkofsky reconstruiu a vida de Villanueva e de sua família e seguidores para escrever “O Profeta dos Andes: Uma Viagem Improvável à Terra Prometida”, que foi colocado à venda no dia 2 de agosto.
Mochkofsky, de 53 anos, é a nova reitora da Escola de Jornalismo Craig Newmark da Universidade da Cidade de Nova York e é judia por parte de pai. Ela colocou suas habilidades jornalísticas à prova para traçar a história do “profeta”.
Foi uma cerimônia modesta para um grupo modesto, tanto em números quanto em comportamento e vestimentas. Mas a graduação destes dez alunos da Faculdade de Odontologia de Hadassah, em Jerusalém, no dia 31 de dezembro de 2013, como parte de um programa patrocinado pela Shavei Israel, fará muito mais do que um impacto modesto na vida destes mais novos auxiliares de dentistas de Israel.
A Shavei Israel realiza este programa desde 2008, aonde permitiu um total de 34 jovens dos Bnei Menashe, originários do nordeste da Índia, e dos Bnei Moshe, do Peru (ambos grupos que fizeram aliá com a ajuda de Shavei Israel) treinar para novas carreiras em demanda, em que, em muitos casos, acabam ajudando também a tirar suas famílias da pobreza. E quanta demanda possui estes empregos? “Cada um dos dez alunos que se formaram na semana passada, já estão empregados” diz a Dra. Efrat Kedem, que dirige o programa da Shavei Israel. “Esses trabalhos podem ser em uma clínica odontológica privada ou parte do Kupat Chulim, o sistema nacional de Israel (HMO). Em ambos os casos, dentistas estão à espera de nossos alunos!”.
Já lhes contamos sobre vários destes estudantes, como por exemplo, Rivka Fanai, 24, da comunidade Bnei Menashe que vive no norte da Galiléia montando circuitos elétricos em uma fábrica de hi-tech para apoiar sua mãe, que é deficiente, e sua família. Naomi Orkisa, 31, veio do Peru e tem trabalhado em uma fazenda de cogumelos perto de Jerusalém, enquanto necessita cuidar de seu filho de 5 anos de idade, por conta própria. Ilana Shaporker, 38 anos, imigrou para Israel da Índia em 2010 e seu marido teve que ter dois empregos, trabalhando até tarde da noite, para pagar as contas da famíli que, inclui seu filho de 7 anos de idade.
Rivka, Naomi e Ilana estão juntos com Sarit Bartera, Tamar Dayan, Bat- Chen Itzhak, Rivka Menashe, Aviva Nachmani, Nirit Pachuau e Bat- Sheva Sektak, no grupo que está destinado a ter um futuro brilhante, graças a vocês, nossos apoiadores. Com vossa ajuda, ajudamos muitos desses alunos com o custo do programa (incluindo os US$ 3.000 para matrícula) e com o custo de vida, já que os alunos não podem trabalhar em tempo integral, enquanto estudam.
Tendo terminado a graduação anterior, Yael Hangshing, dos Bnei Menashe, agora está esperando para se inscrever no programa completo do Hadassah que forma higienistas dentais completos. Ela já está trabalhando como assistente de dentista, mas, com duas crianças pequenas, não pode se dar ao luxo de largar o emprego para estudar em tempo integral, como este programa exige. Você pode fazer a sua contribuição para o sucesso profissional de Yael, da qual já escrevi antes, visitando nossa página de suporte.
Agradecimentos especiais a Kedem, que iniciou o programa com o apoio do atual presidente da Shavei Israel, Michael Freund, há quase dez anos. Juntamente com Gershon Goldman, que dirige o departamento de bem-estar social em uma das comunidades onde muitos dos jovens vivem, a Kedem escolheu a dedo os alunos a participar. Preparou seus exames de admissão e, em seguida, ajudou os alunos ao longo dos três dias por semana, um ano e meio, de treinamento. Ela coordenou aulas extras quando necessário e assumiu a responsabilidade geral para as necessidades pessoais dos alunos.
“Fez uma enorme diferença para estas mulheres. Elas, agora, são capazes de fazer algo muito mais significativo em suas vidas do que o simples trabalho que estavam fazendo antes”, diz Kedem. “Eles são recebidos de braços abertos em todos os lugares”.
O próximo programa assistente de dentista no Hadassah já está em pleno andamento. Cinco estudantes, quatro dos Bnei Menashe e um do Peru, estão estudando com o apoio da Shavei Israel. Você não gostaria de fazer uma doação para ajudar os nossos estudantes de odontologia promissora? Não pode haver maior satisfação do que ajudar um estudante carente por obter as ferramentas práticas necessárias para melhorar suas habilidades, para se tornar verdadeiramente auto-suficiente e, para servir como um modelo para a sua família e outros membros de sua comunidade.
Por favor, clique aqui e faça sua contribuição hoje.
Em 2002, bombas explodiam em ônibus e cafés por todo Israel. Milhares de israelenses foram mortos ou feridos. Os principais rabinos de Israel realizavam visitas freqüentes aos hospitais do país, para tentar proporcionar conforto e apoio espiritual a todas as vítimas destes ataques.
Durante o dia, ela trabalha em uma fazenda de cogumelos em uma colina nos arredores de Jerusalém. À noite, ela sonha com uma nova carreira: uma profissão em que não precise se inclinar tanto, como o faz nos campos.
Naomi Orkisa é uma das jovens e ambiciosas mulheres das quais a Shavei Israel está ajudando com os estudos no programa para auxiliares de consultório dentário e higienistas da escola odontológica do Hospital Hadassah. Naomi pertence a comunidade Bnei Moshe, uma pequena comunidade no Peru, fundada por dois irmãos católicos da cidade de Cajamarca, que, após terem lido e estudado a Torá, decidiram, em 1958, abraçar o judaísmo. A maioria da comunidade Bnei Moshe, desde então, se converteu ao judaísmo sob os auspícios do Rabinato Chefe de Israel e muitos, se mudaram para Israel.
Naomi cresceu em um lar muito pobre no Peru. A família fez o seu melhor para enfrentar às despesas através da venda de água – posuíam um poço no jardim e, já que não havia encanamento na área em que viviam, a água era uma mercadoria valiosa.
Desde que imigrou para Israel com sua família em 2004, Naomi, agora com 30 anos, tem sido responsável por cuidar de seus pais idosos, enquanto que, ao mesmo tempo, cuida de seu próprio filho. Agora que seu filho tem idade suficiente para ir para a escola, Naomi finalmente tem a oportunidade de melhorar a sua situação: tornar-se uma assistente dentária é um bilhete para fora da pobreza que a tem acompanhado por toda sua vida.
Mas dedicar tempo para assistir às aulas e estudar deixa muito menos tempo para se dedicar ao seu trabalho na fazenda de cogumelos. Isso significa uma queda significativa em seu salário (que chega a até 70%). E portanto nós da Shavei nos oferecemos para ajudá-la.
Temos corrido atrás de doadores que têm nos ajudado a realizar o sonho de Naomi e outras mulheres que também têm buscado uma vida mulher dentro de seu povo e habitando a Terra de Israel.
Esperamos conseguir continuar ajudando a estas fortes guerreiras a realizar seus sonhos!