Bem a tempo de Rosh Chodesh (início do mês) Kislev, preparámos uma versão atualizada do guia de Chanucá da Shavei Israel em polonês e o mesmo está sendo preparado para impressão e distribuição para a comunidade judaica na Polônia.
O nosso emissário, o rabino Yehoshua Ellis, assim como a equipa da Shavei Israel em Jerusalém, têm coordenado o projeto para que ele esteja pronto a tempo para Chanuka. A capa foi substituída por uma bela foto da famosa Sinagoga Nożyk, tirada pela nossa Laura Ben-David quando esteve em Varsóvia há não muito tempo.
Quando a diretora de marketing e comunicação da Shavei Israel, Laura Ben-David, se viu viajando para Boca Raton, Flórida, onde vive Simi, a nossa dedicada voluntária, os pais de Simi, Sharon e Steven Langert, abriram a sua casa para receber uma conferência sobre algumas das comunidades perdidas e ocultas com as quais Shavei Israel trabalha.
O seu tópico, «Uma nação, diversas faces», concentra-se em algumas das comunidades que a Shavei Israel ajuda, como os Bnei Menashe na Índia, os judeus ocultos da Polónia e os Bnei Anussim em Espanha, Portugal e América do Sul, e inclui uma bela apresentação multimédia que transporta o público para terras exóticas.
Laura diz que a resposta à sua apresentação foi «realmente positiva. As pessoas que participaram gostaram e ficaram muito empolgadas ao ouvir sobre comunidades cuja existência elas desconheciam completamente.»
Essa foi uma das muitas turnés que Laura fez para a Shavei Israel. Convidar um palestrante da Shavei Israel é uma ótima maneira de trazer conteúdo judaico e israelense para a sua comunidade.
O nosso departamento de oradores dinâmicos, que também inclui o presidente da Shavei Israel, Michael Freund, está pronto para proporcionar ao seu grupo um momento verdadeiramente inspirador, mergulhando profundamente no futuro do mundo judaico.
Para convidar Michael Freund ou Laura Ben-David para o evento da sua comunidade, clique aqui: https://www.jewishspeakersbureau.com/contact-us
Aqui estão algumas fotos da apresentação de Laura:
A nossa fotógrafa, Laura Ben David, tem tirado milhares de fotografias aos Bnei Menashe, desde a Índia a Israel, e tem-nas apresentado a públicos de todo o mundo. A sua exposição mais recente, que conta a história dos Bnei Menashe, esteve patente no lançamento do GATI (Festival de Artes de Safed) neste Pesach.
Sabe aquelas coisas que despertam em nós as emoções mais intensas que o Sionismo nos inspira? Cantar o HaTikvá, assistir ao filme Exodus, ver inesperadamente um avião da El Al num sítio qualquer do mundo, ouvir a sirene de Yom haZicarón, ver os soldados do IDF… Ver os soldados do IDF, então, é mesmo especial – Particularmente se for numa cerimónia formal do IDF. Eu sou especialmente sensível a estes gatilhos emocionais. E continuo a sê-lo, mesmo após mais de uma década a viver em Israel. Aliás, agora talvez até o seja mais.
A diretora de marketing da Shavei Israel, Laura Ben-David, esteve na estrada por duas semanas, dando palestras em praticamente todo os Estados Unidos, contando sobre as atividades da Shavei Israel com as comunidades judaicas. Suas palestras a levaram de Nova Jersey e Filadélfia (costa leste) até Los Angeles e San Diego (costa oeste), passando também por alguns lugares no meio do país.
Suas palestras se concentraram, principalmente, em três comunidades que a Shavei Israel auxilia: os Bnei Menashe da Índia, os judeus “escondidos” na Polônia, e os Bnei Anussim na Espanha, Portugal e América do Sul. O fator comum entre todos: “Existem pessoas de todo o mundo que têm demonstrado uma conexão com Israel”, disse Ben-David durante sua apresentação na Pensilvânia, na sinagoga Lower Merion. “Sinto que estamos fazendo algo muito importante.”
Ben-David contou sobre sua visita a comunidade dos Bnei Menashe em Manipur, na Índia, no ano passado. “Cheguei lá e fiquei encantada”, disse ela. “Nós pensamos que eles tinham desaparecido, e eles achavam que nós tinhamos desaparecido.”
Mas eles não tinham, e agora, o desejo mais ardente deles é fazer Aliá. “Para eles, é muito simples”, explicou Ben David. “Deveríamos viver em Israel, então devemos viver em Israel.”
Antes de sua palestra em San Diego, na Southern California Yeshiva High, Ben-David descreveu ao editor da San Diego Jewish World, Donald Harrison como a palavra “judeu” era desconhecida aos Bnei Menashe. “Eles achavam que eram os descendentes de Menache, o filho de Joseph, e que eram os últimos de sua espécie.” “O Rabinato de Israel aceitou a alegação de que os Bnei Menashe possuem raízes judaicas, em parte por causa da preservação de vários costumes judaicos na comunidade”, Ben-David explicou em sua entrevista em San Diego.
A Shavei Israel tem ajudado, até agora, a 3000 Bnei Menashe imigrarem para Israel. Outros 7.000 ainda estão à espera.
Sobre os Bnei Anussim da Espanha e Portugal, Ben-David contou sobre os costumes escondidos – as velas nas noites de sexta-feira, a extensa “limpeza de primavera” perto da época de Pessach, e etc – cujos significados estão sendo redescoberto, somente agora, pelos descendentes destes judeus que foram forçados a se converter ao catolicismo há cerca de 500 anos atrás. “As práticas foram mantidas, mas em muitos casos sem razões e explicações”, disse Ben-David durante sua palestra na Pensilvânia.
Os judeus polacos “escondidos” têm uma história similar aos Bnei Anussim da Espanha e Portugal, embora seja mais recente. Após a ascensão do comunismo, a “primeira geração” de judeus poloneses após o Holocausto fez o seu melhor para se fazerem passar por católicos. Mas como a primeira geração – os avôs dos jovens poloneses de hoje – começaram a falecer, muitos soltaram a bomba, muitas vezes em seus leitos de morte, ao contar a seus filhos e netos que eles, na verdade, são judeus. “Eles não querem que o segredo morra com eles”, disse Ben-David. “Para muitas dessas pessoas, isso meio que abalou todo o fundamento de quem eles são.”
Ben-David dá o exemplo de uma mulher tão carente de conhecimento sobre o judaísmo que “ela nunca percebeu quanto algumas de suas tradições familiares eram diferentes das de seus vizinhos. Como, por exemplo, durante o Natal, que sua avó costumava servir panquecas de batata (latkes) e donuts (sufganiot)” (ambos símbolos de Chanuká).
Contudo, os judeus escondidos da Polônia não estão ávidos por fazer Aliá, como os Bnei Menashe. “É muito mais tranqüilo. Eles são extremamente protetores de suas histórias, porque cresceram com um sigilo que foi construído em suas famílias. Não há muito barulho”, disse Ben-David.
Se você tem interesse que a Shavei Israel venha discursar para sua comunidade, entre em contato conosco no site.