Fonte: JerusalemOnline
Em uma entrevista exclusiva com o JerusalemOnline, o presidente da Shavei Israel Michael Freund falou sobre a importância da história de Purim para os judeus Anussim que foram forçados a se converter ao catolicismo após a Inquisição espanhola, assim como seus descendentes.
Em um momento em que judeus de todas as partes do mundo se preparam para celebrar o Purim, é importante notar como a rainha Ester serviu de modelo e inspiração para os judeus Anussim que foram forçados a se converter ao catolicismo após a Inquisição espanhola, bem como seus descendentes ao longo das gerações. O presidente da Shavei Israel Michael Freund forneceu à JerusalemOnline uma entrevista exclusiva.
“Eles podiam facilmente identificar-se com sua fé, assim como o fato de ter sido levada, contra sua vontade, para o palácio do rei, tendo que esconder sua identidade”, observou. Freund acrescentou que Esther fez tudo a fim de preservar suas tradições enquanto vivia no palácio e muitos Anussim se inspiraram em Esther que ao, finalmente, revelar sua verdadeira identidade trouxe à redenção do povo judeu. Ele acrescentou que para os Anussim, a história de Purim lhes servia de grande esperança para o futuro, pois lhes fazia acreditar que chegaria o dia no qual poderiam deixar de esconder-se e “anunciar a redenção do povo judeu”.
Para os judeus Anussim, Freund enfatiza que Purim era um dia de jejum. “Obviamente eles não podiam celebrar abertamente o Purim, lendo a Meguilá e fazendo festa”. Ressaltou que o jejum é uma atividade menos provável de ser identificada pelos vizinhos e isso levou-os a celebrar o jejum da Santa Esther: “no século 17, os casos registrados de Inquisição, revelam cripto-judeus observando dias em honra à Santa Esther. Estamos falando sobre, cerca de 200 anos após seus antepassados serem forçados a se converter. Isso mostra a força com a qual mantiveram esta tradição. ”
Freund nota que era mais fácil para os Anussim se envolverem em rituais judaicos dentro da privacidade de suas casas do que praticar o judaísmo fora de casa. Assim, salientou que, eram as mulheres as responsáveis de passar adiante a “identidade judaica escondida da família. É por isso que a celebração da St. Esther foi tão estritamente herdada, pois se tratava de uma heroína judia posta em uma situação na qual as mulheres das famílias Anussim podiam, facilmente, se identificar. Hoje, estamos vivendo 500 anos após as conversões forçadas e mais e mais descendentes dos Anussim estão retornando às suas raízes em um mundo onde as pessoas são, mais que nunca, livres para fazê-lo. Hoje, estamos começando a ver o sonho daqueles Anussim, o sonho de redenção final de suas família, finalmente sendo alcançado.”
Freund enfatizou que a população de Bnei Anussim (descendentes de Anussim) é enorme. “Todos os lugares nos quais Espanha e Portugal cravaram suas bandeiras, foram os primeiros destinos nos quais os Anussim chegaram, a fim de fugir da Inquisição”, observou. “Infelizmente, nem sempre funcionou com a Inquisição os perseguindo até os extremos confins da terra.” Freund afirmou que há Bnei Anussim vivendo em toda a Espanha, Portugal, sudoeste dos Estados Unidos, América Latina e também, alguns outros lugares. Alguns deles já retornaram formalmente ao judaísmo, mas é um espectro: “Há muitas pessoas que começaram a explorar suas raízes judaicas de uma maneira mais cultural e intelectual, ao invés de fazê-lo de uma maneira religiosa. Para muitas pessoas, é uma jornada. Alguns estão mais avançados que os outros. Alguns ainda estão se perguntando o que significa para eles, ou o que deve significar para eles, pertencer a esta identidade. Por outro lado, existem dezenas de milhares que certamente, de uma forma ou outra, têm se reconectado com a prática judaica”.
“Eu acredito firmemente que estamos no início de uma onda de retorno à medida que, mais e mais, pessoas de ascendência judaica buscam se reconectar com suas raízes”, conclui. “Temos uma emocionante oportunidade histórica de trazer de volta áqueles judeus convertidos à força há séculos atrás e devemos aos seus antepassados fazer tudo a nosso alcance para que isso aconteça. Eles foram sequestrados contra a vontade. A reação mais fácil teria sido esquecer o passado e fundir-se com a maioria. Contudo, correndo grande risco, alimentaram interiormente a faísca judaica, em segredo, passando-a de geração em geração. Essa centelha judaica sobreviveu durante séculos com eles e está começando a brilhar novamente. Precisamos reconhecer esta situação e fazer o nosso melhor para alcançá-los.”
A entrevista que o presidente da Shavei Israel, Michel Freund ao Jerusalém Online sobre a importância da história de Purim para os judeus anussim, foi maravilhoso. Fiquei emocionado e não tenho vergonha de dizer que chorei, como que a entrevista fosse para mim. Obrigado preseidente
Me vejo dentro de mim, seguindo os caminhos dos antepassados e assim como muios judus forcados tentando prservr nossas raizes. Assim como o texto de Ester. Eu dsde a minha infancia cresci em tradicoes costumes que nao sabia ser judaico. Minh avo materna me nsinou a sempre guardarmos o sabado dizia que era o ia que tinhamos que descansar. E lembro tambem da minha avo materna Alice ferreira Bastos.. Dizendo que nunca poderiamos comer carne de porco assim disse tambem a minha mae, ela dizia ser pecado. Lembro da vovo smpre muito reigiosa e cheia de costumes. Minha avo tambem tinh o costume de acender velas as sextas antes do sol se por. Lembro que quando eu ia para a casa da vovo que ia dormir la e passar o dia. Lembro dela acendendo sempre duas velas. Tinha uns casticais prata. Eum com quatro pontas na estante. Lbro que quando iamos orar as sextas el colocava um pano nacabeca, mais no me dizia porue. Lembro que ela diia que somente as mulheres deviam acender as velas. Eu cresci com tntas tradicoes na minha casa lembro que minha familia materna fazia muito jejuns e ezavm muito o salmos. Minha avo materna dizia que tudo ela prendeu com as suas tias com as mulheres da famiia. Minh avo tambem sempre repetia e varias vezes a mim e. Minh mae que ela apesar de ser nordeste ceara. Que sua familia era de imigrants que virm de portugual a muito tempo. Mais que enfatizav ilhas canarias. Dizendo que tinhamos uma parente lado materno que tinha vindo de navio com seus baus, com fotos com documentos. Eu vi uma foto antiga que aavo me motrou dsd os meus 8 anos de idade e que falava sempre para eu nao esquecer. Que tinhamos uma parente portuguesa mais ue nascu nas ilhas canarias e a mae dela e todos erm canaias. Flava tambem que a avo dela, que e bisavo da mamae e por tznto minha taravo materna. Que nunc podia falaro nome dela. Agoraelanunca disse a mim o porque. Minha familia mae conta ue tinha muitas reunioes os adultos. Minha mae disse que a vovo reprendia. Mamae qundo pontva para o ceu dizendo que se ela apontasse para o ceu criava verrugas nos dedos. Isso a mamae repete ate hoje o que a vovo falava sempre. Assim na minha infancia. Cresci convivndo. Sempre achei estranho como podia ter eu nordesina uma parente portuguesa e ue nasceu numa tl ilhas canarias. E outro fato importante e que minha tataravo materna, a mae do pai da minha avo alice. Nao e brasileira, e portuguesa e que nunc se falavam o nome dela so sabemos que se chamava dindinha, minha mae fala asim como a dindinha lua. Dindinha lua que inha mae nao podia apontar era a etrela de davi conta minha mae. Agora ela nao sabia o porque. Essa bisavo da mamae, dindinha. Como os familiares chamavm na frente das criancas. A minha tataravo materna, mae do me bisavo, se caou m itapage cear, atiga sao francisco de uruburetama, li que esse nome diz cidade de urubus. Sobre itapage, onde meu bisavo nasceu fernando araujo bastos. A mulher da foto portuguesa se chmava silvana salles. E, achamos ser a irma da miha tataravowue nunca se faava o nome e que a minha mae cont ue vivu muitos anos tipo quase 100 anos. Meu bisavo fernando nasceu em 1885 em itpage,foi enterrado no cemiteio joobtista assim como a dindinha tzmbem era no cemiterio joao batista numa lapide familiar.
A minha outra tataravo materna, da mae da mae, miha familia ferreira materna. Minha bisavo materna e Delmira ferreira. Minha avo alice ferreira. Minha tatravo mterna de acordo com as certidoes que tenho em maos e josefa ferreira Dutra. Miha mae e tambem um ferreira materno. Mais como nome de casada miha mae diz que coloca sobrenome do marido. Por isso agente ve nos registros de solteira da minha familia. Esssa e a istoria famiir da minha famiia materna. Meu almeida do meu pai, meu ai e carvalho de almeida. E meu amarante que li tambem ser portugues. De uma vila portuguesa amarante. Meu amarate e do mu avo materno, pai da vovo alice, que vem da familia vieira, pelo o que mi ha mae fala famiia. O que me levou a procurr sobre as histiria faiiar e tradicoe costume da miha familia. Que eu li que os ferreiras sao de uma msma familia. E resolvi fzer mih genealgia no heritage, para saber as mihas raizes. Raizes da minha familia materna. Vi que assim como. Historia de ester muitos costumes sobeviveu em minha famiia. Sinto dentro de mim, a vontade de retornar. Em entender, aprender as razes da minha familia como se eu estivese retornando para casa e uma sensacao fantastica. Acredito que tem as maos do eterno em meu coracao. Depois, resolvi ler e me aprofundar pesquisa da miha genelogia, em todos os fatos. O meu sobrenome fami!iar. Em pesquisa sobre a cidade que meu bisavo materno fernando araujo bastos, nasceu itapage, antes foi chamada sa frncsc de uruburetama e antes tambem se chamou vila de santa cruz, vila constituinte, riacho de sangue. Li que o meu ceara era tudo pernambuco. Porque a catal do Brasil era Balhia. Li que itaage, foi colonizada por dois portuguees do minho. Que eram imaos os Bastos, e que todos os troncos provem destes. Entao, vendo que estamos ainda sguindo o retorno, e a nossa fe e as nossas raizes. Assim como os nossos antepassados fizeram seguindo como os passos de Ester. Estamos retornando acreditando eu. etaos retornando ao judaismo, e as nossas tradicoes sao a prova de uma cutura viva. que conseguiu sobreviver, mesmo como na minha famiia tao fechada. Agradeco. Shalom
Gostei dos posts, toda rabá!