Comentário sobre a Porção Semanal da Torá – Nitzavim
Cada cultura proporciona diferentes formas de relacionamento e compromissos entre as pessoas e as instituições. Estas relações podem acontecer por escrito ou oralmente, através de emoções, intelecto e da lei. Nesta parashá, a Torá nos apresenta um compromisso diferente: o Pacto.
O Pacto que a Torá prevê exige a necessidade de ambas as partes, claramente diferenciadas contudo obrigatoriamente presentes, que aceitem explicitamente a aliança. Por um lado, temos D’us e por outro lado, o povo de Israel, composto de pessoas que, no momento da Aliança, estão se relacionando com D’us de uma maneira tão singular como se fossem um único indivíduo. O pacto é sempre feito entre duas partes que mantêm sua independência, mas não são necessariamente iguais ou mutuamente equivalentes. O conceito da Aliança é aplicável à relação entre D’us e o homem, a de um homem com sua esposa, entre dois homens ou mesmo entre instituições com diferentes funções e ideologias: dois homens ou entidades “iguais” não precisam de uma aliança. Seria inútil fazer uma aliança consigo mesmo.
Ao contrário do que acontece com contratos, padrões e leis – todos não mais que formulários humanos – o Pacto é baseado no conceito de fidelidade acima dos benefícios. Um pacto exige e estabelece um compromisso comum e um objetivo ao qual as partes contratantes – que se tornam aliadas – tendem a ser subordinadas aos elementos da diferença.
O mundo em que vivemos contribuiu para debilitar o povo judeu, o conceito e a conseqüência da aliança. Relações interpessoais e instituições baseiam-se em normas e contratos que variam de acordo com as circunstâncias. De fato, a maior parte da crise do judaísmo no mundo pós-moderno decorre da ausência do “pacto” na vida diária judaica, do enfraquecimento da conexão com o judaísmo, com o resto do povo judeu, com a memória coletiva , com a Diáspora e o Estado de Israel.
Da mesma forma, grande parte da solução para a crise geral que enfrentamos reside na renovação individual de cada um dos “pactos” herdados como um meio de retornar a uma identidade coletiva forte e saudável que é válida para todos nós. Pacto este que, em cada momento de nossa vida, nos protegeu e nos protege, nos comprometeu e nos compromete.
Realizei um teste de DNA ancestralidade patrilinear e descobri que pertenço ao haplogrupo R-M269 . UMA PESQUISADORA DA USP DE SÃO PAULO DE BIOMEDICINA MARIA INÊS NOGUEIRA AFIRMA QUE ESSE HAPLOGRUPO É DE JUDEU DE PORTUGAL. MEU BISAVÔ ERA PORTUGUÊS. ME ALFABETIZEI NO HEBRAICO POIS DESDE INFANCIA ME SENTIA JUDEU. MAS MEU AVÔ E MEUS TIOS PERDERAM A DOCUMENTAÇÂO DO BISAVÔ DO MEU AVÔ. COMO POSSO PROVAR QUE SOU ANUSSIM SE SÓ TENHO O SOBRENOME MACEDO E O RESULTADO DO TESTE? QUIZ MUITO LUTAR PELO MEU RETORNO, MAS ESBARREI NESSE PROBLEMA. DE ELIEZER BATISTA MACEDO.
Olá Eliezer!
Recomendamos que baixe, gratuitamente, o livro “Voce tem raízes judaicas?”, que disponibilizamos no blog.
O livro trata deste tema.
Shalom
Bom,já de muito tempo tenho informação de que os meus ante- passados eram de origem judaica,com ramificação Portuguesa.
com base no nosso sobrenome que é Meneses,Lima e Oliveira tenho vivido como um Judeu anussim e tenho buscado minhas origens;porém isso é muito desgastante e muitas vezes desanimador.
MEU NOME TEM LOPES MEU COMO DESCOBRIR SEU SOU DE ORIGEM JUDAICA??
Ola Venilton,
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Shalom!