O Centro Ma’ani da Shavei Israel tem o prazer de partilhar uma palestra em espanhol do rabino Yejiel Chilewsky, ‘Do Holocausto ao Renascimento do Povo de Israel’, com foco especial na sua influência nas comunidades da diáspora, como as comunidades judaicas ocultas na Polónia e comunidades de Subbotniks na Rússia, ambos os quais a Shavei Israel auxilia no retorno à sua herança cultural, alguns continuando para um processo de conversão e até mesmo aliá (imigração) para Israel.
Na semana passada chegou à comunidade de Lodz, Polónia, a professora de Hebraico Shosh Hovav, voluntária da Shavei Israel. Com grande entusiasmo, Shosh e o seu marido chegaram à Polónia na semana passada e foram muito bem recebidos pela comunidade de Lodz, onde foi iniciado um programa de estudos de hebraico para os membros da comunidade, abrangendo todos os níveis e idades.
«E estas são as leis que lhes darás. Quando comprares um escravo hebreu, servirá para ti seis anos, e no sétimo ano sairá em liberdade gratuitamente» (Êxodo, 21, 1-3)
Esta parashá, que inclui numerosas leis e mitzvot da religião judaica, aparece imediatamente depois dos Dez Mandamentos. Depois da entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai, o povo poderia ter considerado que estes continham a totalidade das suas obrigações religiosas e morais. A parashá Mishpatim vem ensinar-nos que, para sermos pessoas morais, não é suficiente cumprir os Dez Mandamentos. Também não é suficiente cumpri-los para executar todas as obrigações religiosas judaicas.
Os Dez Mandamentos, a parashá Mishpatim e todas as mitzvot foram entregues ao povo somente depois da sua saída do Egito. Se o povo de Israel tivesse recebido a Torá antes da saída do Egito, isso teria sido contra o plano divino, já que o objetivo da Torá coincide com o da liberdade. O objetivo da liberdade é ajudar o Homem a atingir um alto nível de moralidade de forma autónoma. A Torá é a “receita” do Eterno para que, através dela, o Homem alcance o seu propósito, tornando-se deste modo merecedor da sua imagem e semelhança divinas.