Sucot ao redor do mundo

Sucot ao redor do mundo

Uma das coisas mais divertidas de trabalhar com comunidades judaicas ao redor do mundo são as festas. Poder ver um pouco das tradições, cultura, variedade e estilo em cada uma das comunidades lembra-nos que existem realmente os “70 rostros da Tora” e de todos aqueles que a seguem!

Enquanto a festa de Sucot se aproxima, o povo judeu em todo o mundo está a preparar cabanas especiais ao ar livre, nas quais vão comer e até dormir durante a semana da festa.

Veja algumas das “sucás” que os membros das várias comunidades construíram, bem como outras tradições de Sucot.

E fique ligado! Vamos acrescentar mais ao longo da semana… Temos muito gosto em partilhar uma experiência visual das celebrações de Sucot nas nossas comunidades de todo o mundo e de Israel!

VEJA AS FOTOGRAFIAS AQUI! 

Sucot

Sucot

Por: Rav Reuven Tradburks

Sucot
Vayikra 22:26-23:44

1ª aliá (Vayikra 22:26-33) Um animal não pode ser trazido como oferenda nos seus primeiros 7 dias de vida. Um animal e seu filhote não podem ser mortos no mesmo dia. Uma oferta de ação de graças deve ser comida dentro de um dia. Não profanes o Meu Santo Nome, mas santifica o Meu Nome, Aquele que te tirou do Egito.

A leitura da Torá para o primeiro dia de Sucot é todo o Capítulo 23 em Vayikra, que lista todo o ciclo anual de feriados. Curiosamente, começamos 8 versículos antes desse capítulo, com um parágrafo que descreve várias regras sobre oferendas. Mas é a última linha que é a conexão com Yom Tov. Santifica o Meu nome porque Eu te tirei do Egito para ser o teu De’s. É uma perfeita introdução para as festas. Cada festa tem o seu significado, mas todas partilham deste significado: a conexão com o nosso De’s.

2ª aliá (23:1-3) Aqui estão os dias sagrados: Shabat é um dia sagrado para De’s.

O Shabat é diferente das outras festas porque não é uma ocorrência de uma vez por ano como as outras. No entanto, partilha com elas o significado mais amplo de ser um dia sagrado de conexão com De’s.

3ª aliá (23:4-8) Pessach é no dia 14 do 1º mês. Durante sete dias come Matza. O dia 1 e o dia 7 são sagrados, nenhum trabalho deve ser feito. As festas são chamadas “Mikraei Kodesh”, reuniões sagradas. Ramban entende isto como querendo dizer que nós damos ao dia santidade através do facto de nos reunirmos. Na sinagoga. Para a oração e para o Halel. Há um elemento especial de reunião comunitária nas festas.

4ª aliá (23:9-14) No dia depois do Yom Tov, traz uma medida da primeira colheita de cevada como oferenda de Omer, acompanhada de um sacrifício. O cereal novo não pode ser consumido até que este Omer seja oferecido.

A descrição da oferenda do Omer parece fora de lugar. Embora cada feriado tenha uma oferenda, a ênfase desta seção não são oferendas, mas feriados, chagim. O dia em que o Omer é trazido não é um yom tov. Mas, semelhante aos feriados, tem uma data específica no calendário. Portanto, esta seção seria chamada com precisão, não de uma lista de chagim, ou feriados, mas de uma lista de eventos do calendário.

5ª aliá (23: 15-22) Conta 7 semanas inteiras a partir desta oferenda e no dia seguinte, o 50º, traz 2 pães assados ​​de chametz acompanhados de sacrifícios. O Cohen deve mover esses 2 pães bikurim. Esse dia é um yom tov, nenhum trabalho deve ser feito. Ao colheres os teus campos, deixa os cantos e respigas para os pobres e para os estrangeiros.

Os 2 pães trazidos em Shavuot são o pilar que delimita o fim do Omer. O Omer era cevada, trazida no 2º dia de Pessach. Os 2 pães são trigo, chometz, pão, a primeira oferenda de trigo da nova safra trazida em Shavuot. A oferta do Omer permitiu que os consumidores agora pudessem usar os receais recém-colhidos. Mas, no Templo, o novo cereal não pode ser usado até 7 semanas depois, com as oferendas dos 2 pães em Shavuot.

O contraste da matza que comemos em Pessach e o chametz deste pão oferecido em Shavuot convida a nossa curiosidade. Porquê matzá e chametz? Talvez expresse 2 qualidades, mas que precisam de estar em seu devido tempo. Pessach é o feriado da história. Na história você precisa se mover, se mover rápido. Não deixe a massa crescer. Aproveite o momento; não perca velocidade. Mas em Shavuot, no contexto das ofertas sagradas, a paciência é rei. Espere. 7 semanas. Paciência. Deixe a massa crescer, virar chometz. Espere. Enquanto a história exige velocidade, a contenção é inerente à santidade.

6ª aliá (23: 23-32) O primeiro dia do 7º mês é um dia de Teruah, um yom tov. Mas o 10º dia do mês é Yom Hakipurim. Aflige-te, porque é um dia de expiações. É um dia santo, nenhum trabalho pode ser feito. Aflige-te a partir do dia 9 da tarde, de uma noite à seguinte.

Rav Soloveitchik assinalou que apesar de jejuarmos em Yom Kipur, existe mesmo assim a mitzvá da simchá. Como podemos sentir simchá quando a própria Torá diz que nos temos que afligir? A verdadeira alegria é um profundo sentido de significado. De estarmos perante De’s. A nossa maior alegria é o conhecimento de que De’s nos procura e injeta a nossa vida com o significado mais sublime. E isso é a expiação de Yom Kipur.

7ª aliá (23:33-44) O dia 15 do 7º mês é Sucot por 7 dias. O primeiro dia é um yom tov, assim como o oitavo dia. Toma um lulav e etrog e regozija-te por 7 dias perante D’us. Permanece em Sucot por 7 dias para que saibas que D’us fez com que os teus antepassados morassem em Sucot ao deixar o Egito.

Sucot completa o ano de chagim. É o fim. Como tal, é uma celebração não apenas de si mesma, mas uma celebração da conclusão dos chagim do ano. A satisfação de completar o ciclo de chaguim é expressada através do Lula. Esta noção de que Sucot é o fim do ciclo de chaguim é expressa também através da ligação do ciclo da leitura da Torá com a conclusão de Sucot. Fim dos chaguim, fim das leituras da Torá.

 

 

Shabat Rosh Hashaná

Shabat Rosh Hashaná

Shabat Tosh Hashaná

Por: Rav Reuven Tradburks

Dia 1 

Como é Shabat, a leitura da Torá tem 7 aliot em vez das 5 habituais em Yom Tov.

A leitura da Torá para o primeiro dia é Génesis, Capítulo 21, v. 1-34. Este capítulo descreve o nascimento de Yitzchak, a insistência de Sarah em mandar Yishmael embora, e a quase morte de Hagar e Yishmael no deserto antes de serem salvos. Conclui com um pacto feito entre Avraham e Avimelech em Beer Sheva.

Esta leitura expressa um tema essencial em Rosh Hashaná. Enquanto que os temas particulares do dia são De’s como juiz, como Rei, lembrando-se de nós, isto são detalhes, que expressam uma noção muito mais grandiosa e majestosa. Que nós, a humanidade, os pequenos seres que somos, temos um compromisso permanente com o Criador. Ele aproximou-Se de nós, puxou-nos para perto dEle, e não nos abandona. Ele fez um pacto com o povo judeu, prometendo filhos a Sara. Até essas palavras são surpreendentes: estás a dizer-me que o Mestre do Universo interage connosco? Ele aproxima-Se de nós? Ele faz-nos promessas a nós? E Ele lembra-se, toma nota das promessas e fá-las tornarem-se realidade? Este é o tema essencial de Rosh Hashaná: que temos uma gloriosa conexão com o Criador, por Sua iniciativa.

O primeiro capítulo dessa gloriosa conexão é a promessa a Sara de um filho. E, o mais importante: o momento em que Ele cumpriu a Sua promessa.

Aliá 1: A promessa feita a Avraham e Sarah é concedida e Yitzchak nasce. Ao descrever o nascimento, a frase “como Ele disse” aparece 3 vezes nos 2 primeiros versículos. Esta é a razão pela qual se faz esta leitura em Rosh Hashaná. O tema Zichronot não é apenas que D’us se lembre, mas que Ele faz o que promete, age de acordo com o que diz. Ele concedeu a Sara o filho que havia prometido. A noção de que De’s faz promessas ao Homem e depois cumpre o que promete coloca o Homem como um parceiro glorioso e majestoso do Divino.

Aliá 2: Sara diz “todos os que ouvirem sobre este nascimento rir-se-ão”. Daí Yitzchak. Sara não se preocupa com as pessoas zombarem dela, não está envergonhada pelo nascimento de um filho numa idade tão avançada. Se ela estivesse envergonhada, não teria imortalizado essa vergonha chamando-lhe «riso, Yitzchak». É um riso de incredulidade. Um riso que expressa o quão incrível é este nascimento. Sara, ao chamar Yitzchak ao próximo patriarca, expressa o quão incrível esta história realmente é; uma história de caminhada com o Divino.

Aliá 3: Sara exige que Hagar e Ishmael sejam expulsos, porque só Yitzchak é o nosso futuro. Embora Avraham não goste disso, Hashem diz-lhe que Sarah está certa, pois Yitzchak é o futuro judaico. Embora valorizemos todos os povos, o destino judaico é diferente, o nosso povo é diferente e a nossa aliança com D’us é diferente. Somos um povo com um destino único.

Aliá 4: Avraham acorda cedo para mandar Hagar e Yishmael embora. Eles vão para Beersheva. Ela não pode suportar ver a morte de seu filho, um anjo chama-a para que o seu filho seja salvo porque D’us ouviu a voz da criança.

A história da jornada de Hagar com o seu filho é paralela à história da Akeda, a jornada de Avraham com o seu filho, que leremos amanhã: passa-se no início da manhã, uma partida em viagem, com um filho, chegam perto da morte, o anjo chama, os olhos são abertos. Há um tema universal de Rosh Hashaná, de toda a criação de D’us. Existem grandes nações, como Yishmael. Mas o paralelo com a história de Yitzchak e a Akeda é para destacar a diferença. Existem muitas grandes nações. Yishmael torna-se um grande guerreiro. Mas por muito grande que ele seja, é apenas uma grande nação entre muitas. A grandeza do povo judeu é o nosso caráter único; um pacto com De’s. É Yitzchak que continuará com o pacto, não Yishmael.

Aliá 5: Yishmael também será uma grande nação. Ela abre os olhos e vê água e eles bebem. Ele cresce e torna-se arqueiro. Hagar vê água e bebe. Avraham na Akeda vê um carneiro e oferece-o em sacrifício. De um lado, a vida temporal: água para beber. Avraham é a vida rarificada da conexão divina: um carneiro para oferecer.

Aliá 6: Avimelech faz um pacto com Avraham porque “D’us está contigo em tudo o que fazes.” Esta também é uma promessa cumprida. Avraham recebeu a promessa de que teria um grande nome. A sua fama tornou-se realidade. D’us promete e cumpre as Suas promessas.

Aliá 7: Eles chamam ao local “Beersheva”, da palavra juramento ou pacto. O tema do pacto, de pactos especiais, é o fio condutor desta leitura da Torá. Mas há pactos humanos de amizade e paz. E há pactos divinos de majestade e grandiosidade.

Dia 2

A leitura da Torá são os 24 versículos de Génesis, Capítulo 22. Esta história, a Akedat Yitzchak, o sacrifício de Isaac, é a expressão mais dramática de quão longe o homem está disposto a ir em sua lealdade a D’us. Apesar de ser uma história complexa de ordens contraditórias, a narrativa é muito bela na sua simplicidade. E dentro da simplicidade da história, o profundo e inabalável compromisso de Avraham é majestoso. A história termina com o carneiro, preso no arbusto pelos chifres; o shofar que usamos em Rosh Hashaná.

Aliá 1: D’us testa Avraham: Leva o teu filho amado e oferece-o em sacrifício. Avraham acorda cedo, levanta-se e vai com os seus ajudantes, com Ytzchak e com a lenha. O drama da história é desmentido pela formulação surpreendentemente simples: hineni, aqui estou eu. Ele acordou cedo, levantou-se e foi fazer o que D’us lhe pediu. A ausência de qualquer diálogo, de quaisquer perguntas de desafio a D’us, de discussão com Sarah, de explicação a Yitzchak, é impressionante. Esta simplicidade transmite a mensagem da simplicidade da lealdade de Avraham a D’us, pois esta história terrivelmente complexa tem uma raiz bastante simples. Essa simplicidade é um tema de Rosh Hashaná. Vivemos num mundo terrivelmente complicado: temos muitas perguntas sem resposta, questões teológicas, muitos desafios e confusão. Mas em algum nível muito profundo, somos simples na nossa devoção. Como o shofar: sem palavras, apenas um simples chamado do fundo das nossas almas.

Aliá 2: Eles chegam ao local. Os ajudantes ficam para trás. Avraham e Yitzchak caminham juntos. Yitzchak pergunta onde está a oferenda. Avraham responde que D’us fornecê-la-á. E eles caminham juntos.

Eles caminham juntos. Essa união é irónica – pois Avraham sabe que deve sacrificar Yitzchak, enquanto que Yitzchak não sabe disso. Ou talvez saiba. Talvez ele realmente esteja junto com Avraham. Enquanto Avraham é testado, Yitzchak também o é. O papel de Yitzchak como oferenda voluntária é dramático. E como o pai do povo judeu, ele expressa a imagem do judeu quase destruído, mas que sobrevive.

Aliá 3: Avraham constrói o altar, arruma a lenha, coloca Yitzchak no altar e pega na faca para matar o seu filho. O anjo interrompe-o, instruindo-o a não matar o seu filho, pois agora sabemos que não Me negarias nem mesmo o teu filho.

Avraham vê o carneiro e o oferece-o no lugar do seu filho. Ele chama o lugar de “D’us verá”, “Yireh”, e chama-se “montanha na qual D’us é visto” (Har Hamoriah). O que mais pode ser dito sobre este momento poderoso e dramático? A montanha é chamada de “Ele vê” e “Ele é visto”. Duas direções: Ele vê-nos, nós vemo-Lo. Este episódio disse-Lhe muito sobre Avraham. Ele viu Avraham não apenas professar a fé, mas ser fiel. E a história fala-nos muito sobre Ele. O que não conseguimos perceber Nele permanece misterioso: porque fez Ele isso? Vemos e sabemos pouco dos Seus caminhos. Mas, ao mesmo tempo, há algo que vemos: a Sua misericórdia e a Sua fidelidade para connosco. Isso estava claro de se ver. Ele salvou Yitzchak e salvou Avraham de um momento traiçoeiro. O porquê permanece misterioso; mas a lealdade para connosco é demonstrada brilhantemente.

Aliá 4:  O anjo chama Avraham uma segunda vez. Ele é informado de que D’us jurou que se Avraham não Lhe negasse o seu filho, ele e os seus filhos seriam abençoados, seriam uma bênção e seriam um grande povo. Este também é um tema de Rosh Hashaná. A Criação do mundo foi uma expressão do desejo Divino de ter no homem um parceiro. A escolha de Avraham foi uma expressão mais íntima do desejo Divino por um parceiro específico entre os homens. E a expressão de bênção para o povo judeu é mais uma expressão da nossa aliança única. Rosh Hashaná não é apenas a majestade de D’us, mas a majestade do homem. Somos parceiros do Rei. Ele chega até nós, cria-nos, escolhe-nos, instrui-nos, abençoa-nos. Que mandato majestoso: ser parceiro, o parceiro íntimo do Rei.

Aliá 5: (22: 20-24) Avraham é informado de que o seu irmão tem uma família completa de descendentes, incluindo Rivka. A próxima geração está agora pronta para aceitar esta grande aliança e tomar o seu lugar na história judaica.

Tisha Be’Av em todo o mundo

Tisha Be’Av em todo o mundo

As comunidades da Shavei Israel das diferentes partes do mundo partilharam connosco fotografias dos seus serviços religiosos, do seu luto pela destruição dos Templos e lembrando outras tragédias da história judaica que ocorreram em Tisha B’Av, o dia de jejum anual no nono dia do mês judaico de Av.

Como é costume neste dia, as pessoas sentam-se no chão das sinagogas enquanto ouvem o Megilat Eichá, o Livro das Lamentações, e recitam os poemas litúrgicos kinot, poemas e melodias tristes que refletem sobre os temas da tragédia e da perda.

Veja as fotos aqui, e se tiver fotos para partilhar, envie-no-las e adicioná-las-emos ao álbum com todo o gosto!

Livro de História mostra como a diáspora judaica atingiu todos os cantos da terra

Livro de História mostra como a diáspora judaica atingiu todos os cantos da terra

(Artigo Original do The Times of Israel. Pode ler o artigo original completo aqui.)

Na quinta edição de 1.200 páginas da série Posen Library, o Prof. Yosef Kaplan dá uma visão completa e realista da expansão cultural e geográfica dos judeus de 1500 a 1750

O interesse de Jacob Judah Leon Templo em estruturas bíblicas desafiava a imaginação. Importante judeu sefardita da Holanda do século XVII, Leon possuía maquetas de duas construções célebres: o Templo de Salomão e o Tabernáculo. Ele exibia essas reproduções por toda a Holanda e Inglaterra, tendo adquirido assim o apelido [alcunha] «Templo». Tal como outros da sua época, Leon aproveitou um novo avanço tecnológico — a imprensa — para divulgar a sua paixão.

Esta narrativa não convencional é uma das muitas que são partilhadas no último lançamento da Biblioteca Posen de Cultura e Civilização Judaica — volume cinco, The Early Modern Era, 1500-1750. O seu editor, Yosef Kaplan, foi professor de História Judaica na Universidade Hebraica de Jerusalém.

— Quando olho para o que compilei aqui, é realmente incrível —, disse Kaplan ao The Times of Israel. — Tentei dar vida ao século XVI, XVII e à primeira metade do século XVIII no mundo judaico.—

O início da era moderna foi povoado por alguns dos pensadores mais célebres do judaísmo, desde o filósofo e cético do século XVII Baruch Spinoza até ao rabino do século XVIII Judah Loew, mais conhecido como o Maharal de Praga, que se tornou postumamente ligado ao mito do golem.

No Império Otomano, em 1529 ocorreu  uma reunião fortuita  entre os rabinos Joseph Karo e Solomon ha-Levi Alkabetz. Após o encontro, a dupla concebeu a ideia de estudar durante toda a noite na festa de Shavuot. O seu destino final, a cidade de Safed, tornou-se um centro de rabinos e místicos que ajudaram a popularizar a Cabalá.

A antologia também destaca uma figura que provocou controvérsia em toda a Europa e região do Mediterrâneo: o autoproclamado messias Sabbetai Tzvi. A maioria dos seguidores de Tzvi abandonou-o após a sua conversão ao Islão em 1666, o que está incluído no livro.